Tuesday 14 May 2013


«Reflecti antes de lançar ombros a um trabalho, [ ]. A prudência exige que, em face da obrigação de concluir, deliberemos sobre a oportunidade de começar. Não rematar uma obra é destruí-la. [ ]

Quando tiverdes realizado um trabalho, deixai-o repousar; dai tempo ao tempo, volvei para ele o olhar. Se nessa altura vos desagrada, recomeçai.
[ ] Não é necessário compor muito. [ ] Fareis sempre muito, se concluirdes o que fazeis. O que fizésseis mal não ajuntaria nada a isso, pelo contrário tirar-lhe-ia alguma coisa; seria com nódoa em estôfo de sêda preciosa.»

A.-D. Sertillanges, A Vida Intelectual —
Espírito, Condições, Métodos (1920), Trad. e Pref.
A. Pinto de Carvalho, Arménio Amado-Editor,
Coimbra, 1941. p.201; 203.

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